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A investigação dos distintos projetos de construção democrática e dos significados que os constituem se põe como tarefa analítica no Brasil pelo menos desde os anos oitenta, com a ruptura da momentânea “unidade” da sociedade civil que havia se construído em torno do restabelecimento do Estado de Direito e das instituições democráticas. O debate entre as várias concepções de democracia que se inicia naqueles anos, expressando a diversidade que sucedeu àquela “unidade”, catalisou boa parte das energias intelectuais e políticas do país. No entanto, nos últimos anos, o que denominamos acima de “confluência perversa” agudizou, desde o nosso ponto de vista, a necessidade dessa tarefa. “ Ao pensarmos em sociedades na contemporaneidade, é certo afirmar que:

(  ) Existe apenas um grande projeto de sociedade, visto que a educação universal alcança a todos e homogeniza o pensamento.
(  ) Existe uma diversidade de projetos sociais e todos eles têm em comum seu início religioso.
(  ) Embora exista uma diversidade de formas de compreensão acerca das relações sociais, mas todas elas resultam num projeto universal de sociedade.
(  ) O final das utopias culminou na unificação de um grande projeto de sociedade.
(x) Há uma diversidade de projetos sociais, visto a existir uma diversidade de formas de pensar e compreender as relações sociais.

“Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal.“ As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/analisadas por meio da ciência, precisam ser:

(  ) Entendidas em separado do meio em que se expressam
(x) Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam.
(  ) Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam.
(  ) Desassociadas das relações sociais onde se expressam.
(  ) Desassociadas da cultura aonde se expressam.

Durkheim entende a sociedade pela pespectiva do concenso ou coesão. Partindo desse conceito ele divide a sociedade em:

( ) Solidariedade Química e Solidariedade Orgânica.
( ) Solidariedade Orgânica e Solidariedade Automática.
( ) Solidariedade Racional e Solidariedade Orgânica.
(x) Solidariedade Mecânica e Solidariedade Orgânica.

Sabendo que, atualmente, no Brasil, mais de 200 povos indígenas vivem espalhados por todo território nacional assinale a opção correta, com base na noção antropológica de cultura.

( ) Embora os povos indígenas no Brasil possuam uma ampla diversidade étnica, todos são tecnologicamente atrasados.
( ) Os indígenas que vivem em territórios urbanos e consomem produtos industrializados deixam de ser considerados índios pelo Estado brasileiro.
( ) O respeito à diversidade cultural impõe que as políticas para os índios prevejam que eles vivam isolados em suas reservas com o menor contato possível com os não índios.
(x) Os povos possuem histórias e culturas diversas, de modo que a hierarquização de etnias foi etnocêntrica.
( ) Os índios no Brasil tendem a ser assimilados pelo avanço da civilização ocidental.

“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido aocaráter dialético da realidade.” Em Marx, a sociedade se explica a partir da:

( ) Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas.
( ) Da forma como as mesmas organizam sua política externa.
( ) Da organização de suas crenças e suas religiões.
( ) Da forma dada à organização de suas relações de parentesco.
(x) Na forma como as mesmas organizam a sua produção.

“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de “progresso” Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.” Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que:

( ) Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas.
( ) Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral, fortemente militarizadas e belicistas.
(x) Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
( ) Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social.
( ) Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa.

“Já no século XVIII tomavam forma várias teorias democráticas em que, na Europa que passava por transformações em direção ao capitalismo e à hegemonia burguesa, centravam suas preocupações na constituição de um tipo de governo não-despótico, debate em meio ao qual ganha relevo a problemática da relação entre democracia e república. Essa preocupação com o governo não-despótico pode, entretanto, ser já bem observada no final do século XVII, na obra de John Locke. Após a ascensão de Guilherme de Orange ao trono britânico em 1688, com o sucesso da Revolução Gloriosa, Locke retoma à Inglaterra após um longo período de exílio na Holanda, e suas principais obras são publicadas, revelando já uma teorização de base liberal e a preocupação com o governo limitado. “ (MATOS, Sidney Tanaka de Souza. Liberalismo e Democracia. Apontamentos sobre a evolução histórica dos conceitos liberais de democracia. In: Mediações – Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 4, n. 2, p. 42-50, jul./dez. 1999.) A partir do excerto acima, do que foi visto em aula e das leituras indicadas, desenvolva um texto curto onde apresente as principais ideias do Iluminismo.

Sua resposta:
Os iluministas acreditavam que poderiam reestruturar a sociedade do Antigo Regime. Defendiam o poder da razão em detrimento ao da fé e da religião e buscaram estender a crítica racional em todos os campos do saber humano. Através da união de escolas de pensamento filosóficas, sociais e políticas, enfatizavam a defesa do conhecimento racional para desconstruir preconceitos e ideologias religiosas. Por sua vez, essas seriam superadas pelas ideias de progresso e perfectibilidade humana. Em suas obras, os pensadores iluministas argumentavam contra as determinações mercantilistas e religiosas. Também foram avessos ao absolutismo e aos privilégios dados à nobreza e ao clero. Estas ideias eram consideradas polêmicas, pois isso abalava os alicerces da estrutura política e social do Antigo Regime. 

“Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”. Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:

( ) Todas as Ciências têm a mesma metodologia.
( ) A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais.
(x) Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais.
( ) Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais,
( ) As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos.

“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “ Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:

( ) Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
( ) É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
( ) Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
(x) Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
( ) Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.

“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.” Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:

(x) No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.
( ) Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
( ) Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
( ) Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
( ) Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.

“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual. Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais:

( ) De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas.
(x) São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos.
( ) Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais.
( ) Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade.
( ) Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis.

A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.” Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:

( ) Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
( ) Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana
(x) Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
( ) Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade.
( ) Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.

Na abordagem de Kracauer podemos encontrar alguns dos principais problemas e inquietações que os intelectuais alemães desenvolviam no início do século XX. A dura crítica à modernidade, que Georg Simmel e Max Weber desenvolveram em suas principais obras, aparecia como um decisivo problema nos ensaios de Georg Lukács, Karl Mannheim e do próprio Siegfried Kracauer. No centro da resenha de Siegfried Kracauer, sobre a importância das teses que Georg Lukács desenvolvia para compreender o estado atual do romance num "mundo abandonado por Deus", está presente a ideia de que a modernidade é marcada pela perda do sentido. Acompanhando o raciocínio de Lukács, Kracauer reafirma que a sociedade capitalista estabelece o divórcio entre a alma e as formas, o homem e o mundo, o interior e o exterior, a subjetividade e a objetividade das leis. Se a epopeia descreve um mundo que era concebido como "um Kosmos ordenado, que constitui um homogênese, na qual a substância divina impõe-se no todo, incorporando-se harmoniosamente nos homens e nas coisas" (Kracauer, 1992, p. 83), o "mundo do romance", ao contrário, é definido como sendo o "mal infinito, isto é, um caos, que não pode ser confinado e compreendido" (Kracauer, 1992, p. 84). Logo, no mundo moderno, expresso pelas sucessivas crises e rupturas, o homem é obrigado a encontrar e estabelecer por si mesmo o sentido das coisas, dos objetos e de suas ações. Orientar-se passa a ser uma necessidade imperativa para restaurar o sentido do mundo perdido após o declínio da religião como sistema organizador da vida das pessoas.” (ZUIN, J. C. S. A crise da modernidade no início do século XX. In: Estudos de Sociologia v. 6, n. 11 (2001)) Pautando-se no excerto acima citado, nas reflexões feitas em aula e nas leituras indicadas, elabore um texto argumentativo onde você apresenta os principais elementos que constituem a crise da modernidade.

Sua Resposta: responsabilidades sobre a pena de perder o controle da sociedade em geral. Desta forma a crise da modernidade se deu quando acreditavam em um mundo melhor e acabou não dando certo, pois nem todas as pessoas puderam acompanhar a esse avanço.

“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e consequentemente, das noções de coesão social e individualização.” Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que:

(x) O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social.
(  ) Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia.
(  ) Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades.
(  ) O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes.
(  ) Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o objeto de sua sociologia.

Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social. Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:

(x) Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
( ) Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.
( ) Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
( ) O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
( ) Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.

Acho que há duas dimensões que presidem a emergência dessa nova noção de cidadania e que devem ser lembradas para marcar o seu terreno próprio. Em primeiro lugar, o fato de que ela deriva e portanto está intrinsecamente ligada à experiência concreta dos movimentos sociais, tanto os de tipo urbano - e aqui é interessante notar como a cidadania se entrelaça com o acesso à cidade - quanto aos movimentos de mulheres, negros, homossexuais, ecológicos etc. Na organização desses movimentos sociais, a luta por direitos - tanto o direito à igualdade como o direito à diferença - constituiu a base fundamental para a emergência de uma nova noção de cidadania. Em segundo lugar, o fato de que, a essa experiência concreta, se agregou cumulativamente uma ênfase mais ampla na construção da democracia, porém, mais do que isso, na sua extensão e no seu aprofundamento. Nesse sentido, a nova noção de cidadania expressa o novo estatuto teórico e político que assumiu a questão da democracia em todo o mundo, especialmente a partir da crise do socialismo real.” Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:

(  ) Surgiram na pós-modernidade, ligados à emergência das questões religiosas.
(  ) Surgiram durante a revolução industrial ligados aos movimentos culturais dos proletários.
(x) Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões econômicas.
(  ) Surgiram durante o regime absolutista, pautados por questões territoriais
(  ) Surgiram durante o regime absolutista ligados à emergência de dissidências religiosas.

De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.” Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:

(x) Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.
( ) Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
( ) Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.
( ) Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados.
( ) Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.

”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.” Quando falamos em participação democrática:

( ) É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.
( ) Estamos falando apenas de votos e eleições.
( ) Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
( ) Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua.
(x) A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.

Qual pensador chamou a lei da oferta e da procura de Mão Invisível:

(x) Adam Smith.
(  ) Thomas Malthus.
(  ) David Ricardo.
(  ) Platão.

Simulado - Cultura e Sociedade

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