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“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual. Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais:

( ) De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas.
(x) São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos.
( ) Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais.
( ) Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade.
( ) Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis.

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